domingo, 26 de fevereiro de 2012

Homem - essencial?

Descobri que sou bem resolvida, é verdade, estava eu e mais algumas pessoas em volta de uma mesa com um guarda sol a beira mar quando o assunto levou à seguinte questão: e o seu pai? - Desde a época da escola nunca te perguntei e você não fala nele, me perguntaram....de repente eu escuto: Pode perguntar que não tem problema, ela é bem resolvida quanto a isso.

Verdade, até que sou bem resolvida neste quesito, quem dera fosse assim em tantos outros! Ser bem resolvida não significa achar natural ou não me revoltar quanto a ausência paterna, esses dias tenho pensado em ler o livro "homem, o sexo frágil?" e fico imaginando sobre o que fala e então cheguei a um novo título: homens, o sexo descartável?
É triste minha gente, não quero desvalorizar o homem, pois apesar dos pesares não sou feminista e ainda acredito na bondade de alguns poucos, mas veja; se existe a desvalorização quem a causa são as próprias figuras masculinas, quase sempre tão distantes para não dizer menos importantes.
Excessões existem, mães que abandonam filhos e pais que acabam sendo mães, mas são casos isolados em relação ao contrário que é muito mais comum acontecer.

Se pudesse fazer um apelo ao sexo masculino seria para se tornarem mais essenciais, eu detestaria saber que sou apenas parte coadjuvante da vida de um filho e em outras coisas também, não é porque não carregam 9 meses o filho no ventre, têm instintos diferentes que devem continuar limitados a visão apenas de provedores, a genética explica muita coisa, homens e mulheres são diferentes sim, diferentes eles dizem e não mais ou menos importantes.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Bagagem


O balanço da sua empresa provavelmente tem que ser positivo, empresa nenhuma quer investir, trabalhar e ficar no zero ou no vermelho; e na vida pessoal também é assim, ninguém quer entrar num relacionamento pra sair perdendo, ninguém quer se doar tanto ao trabalho e sempre ficar na mesma.

Mas e quando bate aquela sensação de que não está valendo à pena? Nunca fui muito boa com a matemática, mas somar eu sempre gostei e sempre era bom, mas sei também quando estou saindo no prejuízo e nem foi preciso aprender muito sobre juros simples e compostos, dos quatro anos da universidade, os vinte e seis de vida continuam valendo muito mais!

A quantidade de números é infinita, mas na vida procuramos colecionar demais, queremos guardar bons momentos e alguns ruins para aprendizado, viagens, fotos no mural, no álbum, no computador e vira um acervo de experiências e recordações; igual à época em que colecionava papel de carta, selo, tampinha de garrafa, um monte de coisa, que foi pro lixo.

Já rasguei fotos e cartões, a história não foi pro lixo junta, mas ficou mais leve de caminhar sem tanta bagagem, tem horas que a gente excede o limite de peso permitido e o funcionário do aeroporto informa que ir adiante com tudo aquilo vai lhe custar mais caro. Ai a escolha é sua, pagar mais caro e continuar a diante com todas aquelas coisas ou deixar pra trás. Se for importante ou não, se você precisa ou não levar só você sabe dizer e só você que vai pagar pelo excesso ou a falta de bagagem.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Confusão


É um quebra-cabeça de peças sem fim, cada encaixe um começo e um recomeço – que a gente não sabe o final.

Acho demais, vivo em partes do que acho certo, outra parte vive do que dizem ser certo. Regras são para serem cumpridas, obstáculos superados e sonhos realizados.

Não estou alinhada e nem em desalinho.
A música toca e o telefone também.
É cedo demais pra mim e tarde demais pra você.
Não sei mais do que falamos.
Não sei o que você sabe e sei o que você não sabe.

Tenho um sonho! Mas acho melhor nem começar a contar...

Vai demorar.
Pode não terminar.

Acho melhor parar. Só por uns instantes ou quem sabe um pouco mais, um dia, talvez, em alguma outra vez, eu volte a falar.