quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Pistas

A vida nos dá algumas pistas: Você está indo trabalhar e sente que vai encontrar aquela pessoa, bingo, você encontra dentro do metrô lotado no horário de pico.
Você viaja em pleno carnaval, praia lotada de gente, e de repente você recebe uma mensagem da tal pessoa e sabe onde ela está? Batata, na mesma praia que você, ou melhor, há apenas algumas quadras de onde você está!
É sábado a noite, chuvoso, você no facebook de bobeira e alguém desconhecido te adiciona, você normalmente nem aceitaria, mas hoje você abre uma excecão e pronto, você nem sabia ainda, mas esse seria o amor da sua vida.
Coincidência ou destino? Se depois de tudo isso ainda não caiu a ficha, por favor!
Todos esses encontros e desencontros pode não passar de mera coincidência, mas também pode ser mero destino, pois ele existe e tenta mostrar isso por muitas vezes.
Assim como sintonia também existe e certas vezes podemos notar que estamos na mesma frequência que a outra pessoa.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Razão de viver

A razão da sua vida não sou eu e a da minha não é você, quando uma mulher se torna mãe com certeza o filho passa a ser a razão de existir. Agora para nós relis seres humanos não há razão - eu não escrevi errado - você também não precisa concordar comigo, mas eu não acredito em razão de viver.

Seu trabalho pode ser motivo de alegria e de fonte de recursos, a sua família pode ser um alicerce, mas razão, razão não.
Você é a sua única razão, porquê acordar cedo todos os dias, pagar as contas todos os meses, dar atenção a sua namorada e tudo mais não são razões. As suas descobertas, o seu simples ato de respirar explica o porque viver, e quando passamos a querer encontrar maior impartância em algo do dia a dia, algo maior do que simplesmente estar vivo, quando se procura mais, se encontra menos; entramos numa busca que nunca cessa.

Buscar é preciso, mas busque a si, a deus, a sua paz interior que não advêm de nada e nem de ninguém.

Imagine por um instante não ter nada do que se tem: chegar em casa do trabalho e ver tudo destrído, sair logo cedinho e não chegar ao trabalho e de repente se ver num hospital, ao invés de receber a ligação diária da sua esposa reclamando ouvir ela dizendo que está indo embora porque cansou de falar sozinha.

É triste, mas as vezes precisamos ver as coisas de um lado ruim para podermos dar mais sentido a vida que já temos e até então não estava boa.

Eu não conheço a sua vida, mas sei que ela é boa sim ou ela é melhor do que você mesmo imagina.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Alguém normal


Diziam que eu precisava de alguém normal, você apareceu e não que eu o procurasse (embora em algum momento eu tenha pensado em sair com um megafone gritando: “alguém normal, alguém!”), mas você veio – não normal demais e nem muito estranho pra mim. Junto vieram os seus erros e a minha oportunidade de aprender o significado da palavra perdão, vieram os meus erros e com eles descobrir o que é crescimento.
Os seus defeitos são insuportáveis, mas não tão insuportáveis que eu não tivesse acabado me acostumando, é, costume. Eu, logo eu me conformando e amando.

Os opostos não se atraem ou se atraem e só isso, mas nada, não vai pra frente quando não há no mínimo uma compatibilidade em alguns quesitos, e com você percebi isso também, procurei sempre pessoas muito diferentes e excentricidade demais no começo era encantador, mas depois assustador.

Eu o conheci na mesma fase em que conheci Martha Medeiros e o “Permanente e o provisório”, de lá pra cá, minha vida mudou graças a vocês que me trazem tantas inquietações, interrogações, explicações, sugestões e principalmente infinitas emoções.

Veja, nem só de mudanças boas se vive, com as ruins eu aprendi e muito.

Já escrevi pra desabafar e compartilhar pensamentos, hoje só quero agradecer e dizer obrigada.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Vinte e poucos anos

Devia ter uns quinze anos quando escutava Raimundo e sua famosa música vinte e poucos anos, e ficava pensando: “que idade bacana deve ser essa”. Meus vinte e poucos anos chegaram e agora o que tenho a dizer ou pensar sobre ele? Como tudo que criamos muita expectativa, acaba sendo melhor no pensamento do que na realidade e foi assim também com meus dezoito e provavelmente será com os 30,40,45...

É bom e ruim, tem horas que bate saudades da infância, mas em outras o amadurecimento me traz muito mais oportunidades que quando criança, ou talvez, até hoje não saiba o verdadeiro sentido das oportunidades daquela época.
O importante é saber que quando passar dos vinte e poucos vou sentir essa nostalgia também.

Agora é a fase do desbravamento, das aventuras, de querer liberdade, mas ainda nem saber muito bem o que é isso. É querer a independência de morar sozinho e ficar preso a amigos, baladas, barzinhos, livros, músicas, filmes; só pra espantar um pouco a solidão.
É descobrir o mundo, mas ainda não se conhecer e achar que se conhece.
É o tempo do desconhecido, onde não se é mais adolescente mas também não queremos assumir a fase adulta, é mais uma época que temos a oportunidade de viver sem necessariamente saber como e porquê.