domingo, 28 de abril de 2013

Gangorra


A reinvenção de si mesmo às vezes é necessária. Mentira. Sempre é necessária.

Mas como qualquer construção é preciso planejamento, organização entre tantas outras coisitas mais. Será? Acho mais simples do que imaginamos.

Às vezes a gente fica meio chato, meio sem saber o que quer e até sem rumo – e se isso acontecer com todo mundo será normal, somos humanos.

E pra sair dessa? Sem remédio ou receita pronta, cada um chega a uma estratégia para sair dessa ou entra numa pior ainda.

Viajar? Resolve – ao menos pra mim é tiro e queda, não consigo ter crise existencial enquanto estou viajando.

Ir ao cinema? Resolve ao menos temporariamente, nos entretermos e nos esquecemos do mundo do lado de fora da sala.

Ligar pra amiga? Resolve, mas prefiro um encontro pessoal, cara a cara um desabafo rola melhor e umas risadas podem surgir.

Andar, pegar o carro e sair dirigindo, ligar o som na sua música preferida ou em qualquer uma.

Comprar, comer – só cuidado pra não cair no vício e o que antes era apenas uma crise para ser momentânea torna-se num problema maior e mais duradouro.

A lua influência, só pode, não é possível a quantidade de tempo que passamos nas nossas vidas entre os altos e baixos.

Essa gangorra da vida é igual aquela que usávamos no parquinho quando crianças, onde quando estávamos embaixo tínhamos que tomar impulso para subir.

domingo, 14 de abril de 2013

O tamanho e a sua importância


Qual o tamanho do que você quer deixar para o mundo? Ou será que quer mesmo deixar algo?

Ser importante é o objetivo de alguns, ninguém quer passar despercebido, querer fazer a diferença é normal, mas a grandiosidade disso não está em deixar um legado para a humanidade tendo o seu nome estampado em algum lugar de grande visibilidade.

 Não basta deixar sua marca para o próximo? Ajudar o filho do seu vizinho que vai mal na escola?

Mas e por acaso eu vou lá saber que o garoto tá indo mal?! Realmente não.

Comunidade hoje em dia são aquelas que criaram naquelas tais redes sociais. Agora na rede real, na casa ao lado da sua, sabe-se lá o que acontece e seja lá o que for eu com certeza não conseguiria mudar tal situação. Imagine só, eu, me metendo nos problemas de quem mora ao meu lado, não, jamais. A não ser que eu descubra o facebook dele e ai a gente possa compartilhar de um mesmo mundo; o do superficialismo, onde tudo vai bem, onde você curte a foto, manda uma mensagem bonita mas quando cruza com o cidadão do outro lado da rua você mal olha na cara dele.

Mas isso também não é culpa nossa, deve ser daquela tal sociedade, àquela que a gente nunca se enquadra.

O mundo já veio assim, todo mundo nasceu preocupado demais, com medo demais, reclamando demais – aproveito para deixar bem claro que o ato de reclamar não ajuda em nada, pois ficar no sofá reclamando é bem fácil e bonito, mas não exige de nós nenhuma ação a não ser falar e falar em vão.

A culpa é do governo, claro, sempre deles. Concordo e discordo.

O que?

Não é uma critica, veja bem, eu também adoro o “fucebook”, vivo isolada no meu “mundinho”, acho que sou alguém e vivo fazendo de conta que algo nisso tudo importa.

E importa?