sábado, 21 de abril de 2012

Para sorrir não dependemos de ninguém

Até pensei em pesquisar no Google sobre a importância do sorriso, mas não precisamos pesquisar para saber o que faz bem as nossas vidas e sorrir mal não faz, como já diz o ditado rir é o melhor remédio.
Aquele que anda tão raro ver no rosto das pessoas e que se eu parar pra pensar quando vi alguém sorrindo pra mim é capaz de me assustar com a falta dessa expressão tão simples porém grandiosa. Vejo sorrisinhos amarelos do tipo que não estão nem ai para o que está sendo dito e mostram os dentes como se concordassem, mas na verdade expressam que não queriam nem estar ali.
E eu? Quando sorri? Ontem a noite ao me despedir do motorista do fretado, o mesmo sorriso de todo dia, automático, não menos sincero mas sem profundidade, porque nem sempre o sorriso é de felicidade pois já virou mera conveniência para alguns, melhor ou pior do que quem nem sequer sorri?!

Dizem que o sorriso é a porta de entrada ou o cartão postal e é mais do que isso; é uma das maiores formas de se expressar  e como tudo na vida deve ser praticado se não vai deixando de existir e a cara feia vai tomando conta!
Sorrir é ser agradável, é ser simpático, é se mostrar bem, é ser generoso, é ser prestativo, é ser verdadeiro, é ser gente boa e assim a vida flui, não é preciso se preocupar com a cara feia dos outros, para gente ranzinza e desagradável eu só posso dizer que a vida que cada um tem é a vida que cada um escolheu, somos nós quem decidimos como encarar as coisas e por mais incrível que o que eu vá escrever agora possa parecer: não depende de ninguém, é uma verdade que eu deixo para um próximo texto.

Sorrir não precisa de tato mas é um gesto que envolve sem precisar de braços e não adianta forjar o que vem de dentro pra fora, sorriso mentiroso a gente percebe.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Nome, sobrenome e segundo nome.


Posso te chamar de Carla? Até pode, mas não te garanto que vou atender.
Não estou acostumada a usar o segundo nome, seria interessante além de apenas um segundo nome poder ser uma segunda pessoa, uma segunda personalidade – e não falo de bipolaridade, falo de mais opções, diversidades que só um eu não dá conta.
Às vezes acho que existem duas Thawany´s ou até mais de duas, mas todo mundo tem seus dois lados, suas duas faces se isso é bom ou ruim, esse juízo não vou fazer aqui. Essas linhas são para expressar a minha segunda pessoa: que é a vontade de poder se esconder ou aparecer, dançar ou cantar, que é poder fazer o que quer fazer e não apenas fazer o que tem de ser feito –  porquê é praticamente impossível conciliar tudo em uma pessoa só, é sobrecarga demais.
Hora somos espontâneos, hora retraídos, hora simpáticos, hora chatos e tudo isso com ou sem segundo nome, com ou sem segunda pessoa.
Identifico-me com o primeiro nome, a Carla não conheço bem, é um lado pouco explorado que se manifesta e nem sempre percebo, nem sei se gosto ou se desgosto, simplesmente fica lá. Ela deve ter sido a invenção da minha mãe, mas que não vingou, não deu certo, ficou escondida.
Prefiro explorar o primeiro eu, e mudo de opinião e digo: se com uma já é difícil, imagina com duas.
Aproveitando a oportunidade, fica a curiosidade - um dia quase fui a Barbara! Imagina se a Thawany não existisse, o que seria de mim e desse texto!

E a sua segunda pessoa, quem seria?