domingo, 6 de novembro de 2011

Vivemos armados até os dentes, a distância é nosso aliado!

Podemos não ter um calibre 38, mas sempre estamos em guarda para as pessoas, o tempo corre e a gente mal vê quem são as pessoas que estão passando ao nosso lado e hoje entendo porque pessoas fazem campanhas saindo abraçando todo mundo. E nós diante disso? Falta tato.
É meio estranho ver isso, abraçar alguém desconhecido em via pública. Também acho. Mas e o abraço dentro de casa? Cultivar ao menos uma refeição em família? Sentar no sofá e conversar ao invés de pedir pra parar de falar?
Queremos a paz mundial, mas não praticamos a paciência, essa cada vez mais rara e que não se pode encontrar nas prateleiras dos supermercados, todo mundo gosta e poucos sabem usar. Num instante de raiva, um acontecimento desagradável e pronto já nos armamos. Já temos tantos problemas e como ser calmo perante a um cidadão que de repente vira à esquina e pega a traseira do seu carro? O mundo acaba naquele momento. Paciência nível zero.
E assim é com tantos outros quesitos: queremos pessoas honestas no comando, mas não somos honestos no que praticamos, queremos, queremos, queremos. Paremos de querer pelos outros e passeamos a querer de nós.
Se quisermos bons exemplos que sejamos bons exemplos primeiro, não adianta dizer “faça o que eu digo e não o que eu faço”.
O mundo não tem mais jeito? Pode até ser, mas eu ainda tenho! De grão em grão, de palavra em palavra...
A única coisa que pode separar as idéias das realizações são nossos próprios pensamentos, assim já disse e diz muita gente, mas cada um só entende isso ao seu tempo.
É tão difícil acabar com os problemas e tão fácil criar mais, sabemos que tudo isso é verdade e mesmo assim não conseguimos nem começar a mudar.
O primeiro passo? Abraçar boas causas.

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