quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Vinte e poucos anos

Devia ter uns quinze anos quando escutava Raimundo e sua famosa música vinte e poucos anos, e ficava pensando: “que idade bacana deve ser essa”. Meus vinte e poucos anos chegaram e agora o que tenho a dizer ou pensar sobre ele? Como tudo que criamos muita expectativa, acaba sendo melhor no pensamento do que na realidade e foi assim também com meus dezoito e provavelmente será com os 30,40,45...

É bom e ruim, tem horas que bate saudades da infância, mas em outras o amadurecimento me traz muito mais oportunidades que quando criança, ou talvez, até hoje não saiba o verdadeiro sentido das oportunidades daquela época.
O importante é saber que quando passar dos vinte e poucos vou sentir essa nostalgia também.

Agora é a fase do desbravamento, das aventuras, de querer liberdade, mas ainda nem saber muito bem o que é isso. É querer a independência de morar sozinho e ficar preso a amigos, baladas, barzinhos, livros, músicas, filmes; só pra espantar um pouco a solidão.
É descobrir o mundo, mas ainda não se conhecer e achar que se conhece.
É o tempo do desconhecido, onde não se é mais adolescente mas também não queremos assumir a fase adulta, é mais uma época que temos a oportunidade de viver sem necessariamente saber como e porquê.

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