domingo, 29 de setembro de 2013

Uma xícara de café e uma dose de açúcar

Tem coisas que não mudam, assim é comigo e com você e às vezes parece que é melhor assim. Outra coisa que não muda é a paixão quase que unanime por café; talvez pelo aroma, o sabor, às lembranças e as sensações trazidas em apenas uma xícara ou em um bule todo.

Fico feliz por você estar bem, mesmo sem mim, pois aprendi que somos assim: não inseparáveis, mas bom quando juntos, como isso?
Mais ou menos como uma xícara de café e uma dose de açúcar - um com o outro ou um sem o outro, as duas opções são possíveis e até prováveis.

Há os amantes do encorpado e forte cafezinho depois do almoço, há os apaixonados logo pela manhã e os viciados de todos os momentos, você é assim, a dose ideal para qualquer parte do dia. E eu? A dose de açúcar que às vezes falta e complementa o sabor e que torna uma combinação quase perfeita.
É uma mistura agradável; nem amargo demais, nem doce de menos, se o equilíbrio existe poderíamos tentar encontrá-lo nessa dose, claro que em porções maiores do que o recomendado pode até se tornar prejudicial.

Aos produtores e fabricantes dessas duas joias raras meus parabéns e meu muito obrigado, podem até provar que o excesso dos dois causa males à saúde, e eu acredito, mas a falta deles causa males piores ainda.

Se me permitem mais uma analogia; pra mim a vida sem açúcar equivale a uma vida sem carinho e uma vida sem café algo como uma vida sem emoção.

Tem coisas que são reversíveis, mas depois de uma xícara de café com uma dose de açúcar é praticamente irreversível e irresistível.

Na real, não gosto tanto de café assim, mas na próxima vez que me oferecem uma xícara vou aceitar, com uma dose de açúcar.

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