segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Um peixe, uma gaita e um livro

Às vezes sinto falta da minha guitarra e penso em comprar uma gaita, é melhor do que uma bateria - apesar de estar na lista de coisas pra se fazer nessa vida ainda. Queria um cachorro também, mas como nem sempre querer é poder, ainda mais quando não se vive sozinho, temos que levar em consideração as opiniões do outro, ainda mais quando o outro estaria envolvido diretamente em levar o cãozinho pra passear, fazer xixi e outros assuntos derivados.

A vida sem música é sem graça e a vida sem um animalzinho também - apesar de eu ter passado os últimos e únicos vinte e sete anos da minha existência sem ter tido um e não saber exatamente como é a vida quando se tem um animal de estimação. A música liberta e o animal te prende, ou o inverso, quem sabe.

Ok, eu tive um cachorro que entrou pelo buraco do portão e que saiu pelo mesmo lugar depois de uns dois dias, tive também um passarinho amarelo que caiu no quintal de casa e depois de uns dez dias preso ele morreu. E peixe? Não, peixe nunca gostei, essa história de ficar preso num aquário, nadando em círculos, olhando a vida por um vidro com os olhos esbugalhados me remete muito a nossa realidade.

Já que estou falando sobre essas coisas, está na lista também juntar e aperfeiçoar as crônicas pra montar um livro - que por sinal já tem nome e isso já faz um tempo, mas esse é o máximo que posso dizer, mais do que isso apenas se realmente algum dia tudo isso se concretizar, ai eu conto se aprendi a tocar gaita, guitarra ou bateria, conto o nome do meu cãozinho e o nome do meu livro. Disso tudo o mais difícil de conseguir é o cãozinho podem acreditar.

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