quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Halloween

Hoje eu poderia escrever sobre tantas coisas, aliás, já escrevi e apaguei tudo, hoje nada me completa.

Sabe os dias em que você nada sabe? Ô fase! Pior que nem é inferno astral e nem nada, deve ser frescura feminina.
Dor existencial vai ver, crise temperamental, não sei.

Poderia discorrer sobre o amor que pode existir apenas em ver um filme, em ouvir uma música ou em beijar uma boca, mas também não estou para essas firulas.

Poderia falar sobre os homens, a presença e a falta deles ou sobre as complexidades e as incompatibilidades dos gêneros, mas para hoje é muito vago.

Poderia dizer também sobre as confissões ditas num divã, sobre as loucuras pensadas em instantes ou quem sabe sobre as experiências vividas pelos poucos lugares que passei, mas hoje nada disso agrega.

Poderia contar sobre a minha família e de como não gosto de samba, mas adoro as reuniões com churrasco que sempre rolam ao som de um cavaco.

Poderia escrever logo sobre o que interessa hoje: o saco cheio! Vai, confessa, você também fica assim e até mais vezes do que gostaria e pior, sem motivo, ou pior, arranja qualquer motivo esdruxulo só para se achar no direito de estar em tal situação.

É péssimo; querer ficar bem mas ao mesmo tempo não querer; - querer apenas ser tele transportado para uma ilha deserta, mas deserta mesmo, contanto que não demorem muito para me resgatarem, pois ficaria desiludida em saber que ninguém sentiu minha falta e começaria a ter delírios com algum moreno bonito.

Lá vem você com essa conversinha que sempre incluem homens, de novo, é o que podem me dizer. Tudo bem, só por hoje me deixe nessa ilha, esticada numa espreguiçadeira, com o meu chapelão e uma água de coco.

Mas calma lá, essa história é parecida com a do outro texto, aquele do titulo "Por um dia".

É diferente minha gente.

Naquele texto e naquele dia a questão não era o "saco cheio", lá a história se passava em um dia qualquer e não em um dia em que o humor esteja à lá Halloween.

Posso voltar com a história de haver um homem nessa tal ilha e fazer uma alusão ao filme que assisti semana passada? Se não puder, vou fazer do mesmo jeito.

Só dessa vez trocaria um moreno por um loiro, tudo isso porque assisti ao filme "Meu passado me condena" com o Fabio Porchat - perfeitamente imperfeito, real e não ideal, por quê?

Não é o típico homem bonito mas tem charme (tem barriguinha e mulheres com homens desse tipo são mais felizes - em qualquer outro momento escrevo sobre essa teoria maluca, ou não tão maluca assim).

Não é do naipe dos intelectuais mas é divertido, só há um porém, será mesmo que é gay?

Se for mesmo vou voltar a pensar em correr na orla do Leblon pra ver se cruzo com o Cauã Reymond! O que, vai dizer que você não sabe que ele tá solteiro?! Você acha que eu entrei na academia pra quê criatura.

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